quinta-feira, julho 02, 2009

Deputada Fátima Bezerra é a única da bancada potiguar a defender o diploma para jornalistas

A deputada Fátima Bezerra (PT) subscreveu PEC que estabelece a necessidade de curso superior para jornalistas, de autoria dos deputados Paulo Pimenta (PT) e José Airton (PT). Até o momento, ela é a única deputada potiguar a apoiar a PEC, que vai de encontro à última decisão do Supremo Tribunal Federal, de dispensar a exigência do diploma para a categoria. Para que a PEC seja apresentada, é necessário que um terço (171 deputados) da Câmara dos Deputados subscreva a proposta. Em nota, Fátima Bezerra afirmou que "não basta dominar apenas a técnica ou ser portador de conduta ética irrepreensível (...), é preciso também que o jornalista tenha uma boa fundamentação teórica sobre o fazer jornalístico". Ela também está participando da Frente em Defesa do Diploma de Jornalista, criada pela deputada Rebecca Garcia (PP). Leia a nota na íntegra: 1º - acredito que o jornalista exerce um papel extremamente relevante no contexto social quando lida com algo precioso que é a informação. É o jornalista que constrói a esfera pública de debate para os principais temas sociais quando faz a ponte entre o fato e a sociedade, elaborando as notícias para serem divulgadas nos meios de comunicação. 2º - para exercer essa função não basta dominar apenas a técnica ou ser portador de conduta ética irrepreensível, até porque esses são pressupostos que devem ser inerentes a qualquer profissional responsável, é preciso também que o jornalista tenha uma boa fundamentação teórica sobre o fazer jornalístico - campo de conhecimento que já desenvolveu teorias próprias como as do jornalismo e da comunicação além de outras teorias que estão fundamentadas na transversalidade de várias áreas como a sociologia, lingüística e antropologia. Nesse sentido, é papel do curso de jornalismo oferecer a base teórica para o desempenho desse fazer jornalismo. O que está em jogo é a necessidade do profissional jornalista ter o domínio teórico-prático que o habilite a exercer com competência a sua profissão. Por fim, sabemos que não existe notícia neutra. O que há ainda, e infelizmente, é a concentração dos meio de comunicação nas mãos de meia dúzia de famílias que manipulam linhas editoriais, direcionando pautas para atender a interesses comerciais e políticos. Tudo isso reforça a necessidade de continuarmos a luta pela democratização dos meios de comunicação do país e regulamentar a função do jornalista como um profissional de nível superior formado na área. Fonte: nominuto.com

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